HAS -hipertensão arterial sistêmica-
Sintomatologia
A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente; É uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas. Quando os sintomas ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações
A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. Algumas doenças são provocadas, antecipadas ou agravadas pela hipertensão arterial; como:
- Angina de peito, Infarto Agudo do Miocárdio, Cardiopatia hipertensiva, Insuficiência cardíaca e em alguns casos morte súbita
- Entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
- Acidente vascular cerebral (AVC), Demência vascular.
- Nefropatia hipertensiva e Insuficiência renal.
- Retinopatia hipertensiva.
No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos( 20 a 40%), diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
Sintomas:
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; eliminar os embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer; Controlar o estresse
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.
- Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.
Quando for medir sua pressão, esteja certo de:
Não estar com a bexiga cheia; Não ter praticado exercícios físicos; Não ter ingerido bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou ter fumado até 30 minutos antes da medida; Ter descansado por 5 a 10 minutos, sentado em ambiente calmo e com temperatura agradável; Relaxar bem o braço; Não falar durante o procedimento
Toda pessoa que controla sua pressão arterial deve faze-lo ao menos mensalmente e, de 6 em 6 meses, consultar-se com seu médico para checar a medicação.
1.Hipertensão arterial primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma
2.Hipertensão arterial secundária.Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.
1.Hipertensão por nefropatias.
2.Hipertensão renovascular. O fator causal principal é isquemia renal, em geral provocada por estreitamento da artéria renal, unilateral ou bilateral.
3.Hipertensão relacionada a gestação. Situações de hipertensão arterial durante e/ou devido à gestação.
4.Hipertensão medicamentosa. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou exacerbadas por uso de medicamentos.[14]
1.Corticóides
2.Anti-inflamatórios não esteróides
3.Drogas de ação sobre o sistema nervoso simpático
4.Antidepressivos
5.Anestésicos e Narcóticos
6.Outras drogas'
5.Hipertensão por endocrinopatias. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou pioradas por doenças do sistema endócrino, envolvendo um ou mais hormônios.
1.Acromegalia. Doença causada por produção excessiva de hormônio do crescimento em adultos.
2.Hipertireodismo. Doença causada por excesso de hormônios tireoideanos (T3 - tri-iodotironina e T4 - tiroxina) circulantes.
3.Hipotireodismo. Doença causada por deficiência de hormônios tireoideanos circulante.
4.Hiperparatiroidismo. Doença causada por excesso de paratormônio circulante.
5.Síndrome de Cushing. Doença causada por excesso de glicocorticóides circulantes
6.Hiperaldosteronismo primario. Doença causada por produção inapropriadamente elevada de aldosterona pela glândula supra-renal.
7.Feocromocitoma. Tumor, em geral supra-renal, produtor de catecolaminas.
8.Apneia do sono - Doença por descontrole dos mecanismos respiratórios do sono, comhipóxia intermitente.
Tratamento
O tratamento vai depender não somente dos níveis de pressão arterial, mas também da co-existência de fatores de risco e de lesões em outros órgãos do corpo.
Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.
O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver.
O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos.
Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.
A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.
O tratamento medicamentoso deve observar os seguintes princípios:
1. O medicamento deve ser eficaz por via oral e bem tolerado
2. Deve permitir o menor número de tomadas diárias
3. O tratamento deve ser iniciado com as doses menores possíveis e se necessário aumentado gradativamente ou associado a outros, com o mínimo de complicações
4. O medicamento deve ter custo compatível com as condições socioeconômicas do paciente para permitir a continuidade do tratamento
5. O mais sério problema no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial é que ele pode ser necessário por toda a vida. Aí então o convencimento da necessidade do tratamento é muito importante para que o paciente tenha uma aderência permanente
6. Os controles médicos devem ser periódicos para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular
Sintomatologia
A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente; É uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas. Quando os sintomas ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonturas, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais. Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu medicamento ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações
A hipertensão arterial é um dos fatores envolvidos em uma série de doenças. Algumas doenças são provocadas, antecipadas ou agravadas pela hipertensão arterial; como:
- Angina de peito, Infarto Agudo do Miocárdio, Cardiopatia hipertensiva, Insuficiência cardíaca e em alguns casos morte súbita
- Entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
- Acidente vascular cerebral (AVC), Demência vascular.
- Nefropatia hipertensiva e Insuficiência renal.
- Retinopatia hipertensiva.
No Brasil 10 a 15% da população é hipertensa. A maioria das pessoas desconhece que são portadoras de hipertensão.
O achado de hipertensão arterial é elevado nos obesos( 20 a 40%), diabéticos 30 a 60%, negros 20 a 30% e idosos 30 a 50%. Nos idosos, quase sempre a hipertensão é só sistólica ou máxima.
Essa doença é herdada dos pais em 90% dos casos, mas há vários fatores que influenciam nos níveis de pressão arterial, entre eles:
- fumo, consumo de bebidas alcoólicas, obesidade, estresse, grande consumo de sal, níveis altos de colesterol, falta de atividade física;
Sintomas:
Os sintomas da hipertensão costumam aparecer somente quando a pressão sobe muito: podem ocorrer dores no peito, dor de cabeça, tonturas, zumbido no ouvido, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Prevenção e controle:
A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente, mas além dos medicamentos disponíveis atualmente, é imprescindível adotar um estilo de vida saudável:
- manter o peso adequado, se necessário, mudando hábitos alimentares; substituir as gorduras animais por óleos vegetais, diminuir os açúcares e aumentar a ingestão de fibras
- não abusar do sal, utilizando outros temperos que ressaltam o sabor dos alimentos; eliminar os embutidos, enlatados, conservas, bacalhau, charque e queijos salgados
- praticar atividade física regular;
- aproveitar momentos de lazer; Controlar o estresse
- abandonar o fumo;
- moderar o consumo de álcool;
- evitar alimentos gordurosos;
- controlar o diabetes.
- Evitar drogas que elevam a pressão arterial: anticoncepcionais, antiinflamatórios, moderadores de apetite, descongestionantes nasais, antidepressivos, corticóides, derivados da ergotamina, estimulantes (anfetaminas), cafeína, cocaína e outros.
Quando for medir sua pressão, esteja certo de:
Não estar com a bexiga cheia; Não ter praticado exercícios físicos; Não ter ingerido bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou ter fumado até 30 minutos antes da medida; Ter descansado por 5 a 10 minutos, sentado em ambiente calmo e com temperatura agradável; Relaxar bem o braço; Não falar durante o procedimento
Toda pessoa que controla sua pressão arterial deve faze-lo ao menos mensalmente e, de 6 em 6 meses, consultar-se com seu médico para checar a medicação.
1.Hipertensão arterial primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma
2.Hipertensão arterial secundária.Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.
1.Hipertensão por nefropatias.
2.Hipertensão renovascular. O fator causal principal é isquemia renal, em geral provocada por estreitamento da artéria renal, unilateral ou bilateral.
3.Hipertensão relacionada a gestação. Situações de hipertensão arterial durante e/ou devido à gestação.
4.Hipertensão medicamentosa. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou exacerbadas por uso de medicamentos.[14]
1.Corticóides
2.Anti-inflamatórios não esteróides
3.Drogas de ação sobre o sistema nervoso simpático
4.Antidepressivos
5.Anestésicos e Narcóticos
6.Outras drogas'
5.Hipertensão por endocrinopatias. Situações de hipertensão arterial desencadeadas ou pioradas por doenças do sistema endócrino, envolvendo um ou mais hormônios.
1.Acromegalia. Doença causada por produção excessiva de hormônio do crescimento em adultos.
2.Hipertireodismo. Doença causada por excesso de hormônios tireoideanos (T3 - tri-iodotironina e T4 - tiroxina) circulantes.
3.Hipotireodismo. Doença causada por deficiência de hormônios tireoideanos circulante.
4.Hiperparatiroidismo. Doença causada por excesso de paratormônio circulante.
5.Síndrome de Cushing. Doença causada por excesso de glicocorticóides circulantes
6.Hiperaldosteronismo primario. Doença causada por produção inapropriadamente elevada de aldosterona pela glândula supra-renal.
7.Feocromocitoma. Tumor, em geral supra-renal, produtor de catecolaminas.
8.Apneia do sono - Doença por descontrole dos mecanismos respiratórios do sono, comhipóxia intermitente.
Tratamento
O tratamento vai depender não somente dos níveis de pressão arterial, mas também da co-existência de fatores de risco e de lesões em outros órgãos do corpo.
Há duas formas de tratamento: sem e com medicamentos.
O tratamento sem medicamentos tem como objetivo auxiliar na diminuição da pressão, e se possível evitar as complicações e os riscos por meio de modificações nas atitudes e formas de viver.
O tratamento medicamentoso visa reduzir as doenças cardiovasculares e a mortalidade dos pacientes hipertensos. Até o momento, a redução das doenças e da mortalidade em pacientes com hipertensão leve e moderada foi demonstrada de forma convincente com o uso de medicamentos.
Na hipertensão severa e/ou maligna, as dificuldades terapêuticas são bem maiores. A escolha correta do medicamento para tratar a hipertensão é uma tarefa do médico.
A hipertensão secundária tem tratamento específico, por exemplo, cirurgia nos tumores da glândula supra-renal ou medicamentos no tratamento do hipertireoidismo.
O tratamento medicamentoso deve observar os seguintes princípios:
1. O medicamento deve ser eficaz por via oral e bem tolerado
2. Deve permitir o menor número de tomadas diárias
3. O tratamento deve ser iniciado com as doses menores possíveis e se necessário aumentado gradativamente ou associado a outros, com o mínimo de complicações
4. O medicamento deve ter custo compatível com as condições socioeconômicas do paciente para permitir a continuidade do tratamento
5. O mais sério problema no tratamento medicamentoso da hipertensão arterial é que ele pode ser necessário por toda a vida. Aí então o convencimento da necessidade do tratamento é muito importante para que o paciente tenha uma aderência permanente
6. Os controles médicos devem ser periódicos para o acerto das dosagens medicamentosas e acompanhamento da evolução da doença cardiovascular
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